sábado, 9 de abril de 2016

II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica acontece de 11 a 13 de abril

A imagem mostra várias mulheres com o braço erguido pra frente.
11-13 Abril.
II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica.


A coordenadora do Coletivo Feminino Plural Telia Negrão e Carolina Santos que é coordenadora do Grupo Inclusiivass estarão participando deste encontro reafirmando o diálogo sobre violência contra as mulheres.

O Instituto Avon e o ELAS Fundo de Investimento Social promovem entre os dias 11 e 13 de abril, no Rio de Janeiro, um encontro nacional de organizações dedicadas a desenvolver projetos em resposta à violência doméstica e que terão o apoio do Fundo Fale Sem Medo. Dos 658 projetos recebidos no último edital público, foram selecionadas 33 propostas de 17 estados de todas as regiões do país, que vão receber, ao todo, R$ 2 milhões em doações. 
O II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica é um encontro de fortalecimento para debater as iniciativas apoiadas no edital 2016 do Fundo Fale Sem Medo, trocar informações com especialistas em gênero, direitos humanos e violência doméstica, identificar ações que possam ser fortalecidas e incentivar o trabalho em rede.

Além de trocarem experiências, as organizações passarão por um processo de formação em comunicação e desenvolvimento de ações conjuntas, num amplo diálogo com jornalistas, publicitários, defensores públicos, representantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e especialistas no tema da violência doméstica. 

A participação presencial no evento é restrita às organizações apoiadas pelo Fundo Fale Sem Medo, mas haverá transmissão ao vivo pela internet para que todas e todos possam assistir aos debates.

“Para o Fundo ELAS, este evento é um momento único e estratégico da luta democrática pelo direito das mulheres a uma vida sem violência, fruto do excelente trabalho que os movimentos de mulheres negras e de feministas têm realizado nos últimos 30 anos e do engajamento e compromisso do Instituto Avon com o fim da violência doméstica no Brasil, iniciativa que conquistou alianças importantes no Poder Legislativo, Judiciário, Executivo e com organismos internacionais multilaterais”, diz KK Verdade, coordenadora executiva do Fundo ELAS.

Programação 

Serão 3 dias intensos de atividades. Logo no primeiro dia, após a abertura e a apresentação do edital 2016 do Fundo Fale Sem Medo, a mesa “Diálogos sobre Violência Doméstica e Desafios ao Marco Legal” vai reunir Nilcéa Freire (Fundação Ford), Jacira Melo (Agência Patricia Galvão), Teresa Cabral (Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo), Vilma Reis (Defensoria Pública do Estado da Bahia), Jackeline Romio (Dossiê Mulheres Negras e Violência Doméstica), Marcia Thereza Couto (Faculdade de Medicina da USP) e Adriana Ramos de Mello (Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher). Nesse mesmo dia, 11 de abril, as representantes dos grupos apoiados também vão apresentar os seus projetos.

O segundo dia de atividades terá dois temas centrais: comunicação e desenvolvimento institucional das organizações de mulheres. Se a internet tem se consolidado como um espaço de formação e mobilização política, ela também tem sido terreno fértil para reprodução de opressões contra as mulheres – com a pornografia de vingança e o cyberbullying, por exemplo. Esse será o tema do Diálogo “Mulheres e internet: conquistas e novas formas de violência”, que contará com a participação de Manoela Miklos, responsável pela campanha #AgoraÉqueSãoElas, Luíse Bello do Think Olga, Fernanda Shirakawa do MariaLab e Natalia Neris do InternetLab.

Serão realizadas também duas oficinas de comunicação: “Como contar uma boa história?” e “Mulheres nas telas e em foco”. As facilitadoras da primeira serão Denise Viola (Ecos da Terra, Gênero e Sustentabilidade - Radio MEC), Gizele Martins (Jornal O Cidadão) e Ana Freitas (NEXO Jornal). Na segunda oficina, que discutirá imagens, representatividade e não-violência, estarão presentes as cineastas Yasmin Thayná (Kbela), Amanda Palma (ELEKÔ) e Janaina Oliveira (Re.fem).
Haverá ainda um Diálogo sobre Comunicação, Inovação social e estratégias de engajamento e impacto, facilitado por Diane Lima (#DeixaOCabeloDaMeninaNoMundo), Sandra Sinicco (Grupo CASA) e Ricardo Zagallo (ESPM), além de oficinas de desenvolvimento institucional que abordarão: a importância de indicadores de resultado e avaliação em projetos sociais e, o dialogo entre organizações de mulheres e diferentes financiadores.

O terceiro dia, 13 de abril, começa com provocações sobre a conjuntura política da luta pelo fim da violência doméstica, com a participação de Jurema Werneck (Criola Organização de Mulheres Negras), Djamila Ribeiro (Colunista Boitempo Editorial e Carta Capital), Denise Dora (Defensoria Pública do RS), Flavia Oliveira (GloboNews), Aparecida Gonçalves (Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres), Valeska Zanello (Instituto de Psicologia da UnB e representante do Conselho Federal de Psicologia no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher), Silvia Pimentel (CEDAW- Comitê para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher) e a Senadora Vanessa Grazziotin (Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal).

Na parte da tarde, as representantes dos 33 grupos apoiados se reúnem para desenvolver estratégias conjuntas pelo fim da violência doméstica, estabelecendo uma agenda coletiva de intervenções para 2016. 

O II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica se encerra com o espetáculo Fale Sem Medo, espetáculo multimídia que busca denunciar, através da arte, as agruras da vida de milhares de mulheres vítimas, direta ou indiretamente, dos diversos tipos de violências.

O link para assistir ao vivo pela internet o II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica será disponibilizado na fanpage do Fundo ELAS e na página do evento no Facebook: goo.gl/U7y1BH

Sobre o Fundo Fale Sem Medo

Resultado da parceria entre o Instituto Avon e o ELAS Fundo de Investimento Social, o Fundo Fale Sem Medo apoia, desde 2012, ações de grupos e organizações da sociedade civil que promovem o enfrentamento da violência contra a mulher. A parceria estratégica para a causa une a experiência com as organizações de mulheres que caracteriza o trabalho do Fundo ELAS ao longo de 15 anos e a força de ação e de arrecadação do Instituto Avon, por meio da campanha global “Fale sem medo – não à violência doméstica”, que tem direcionado recursos importantes para a causa nos últimos anos. O Fundo Fale Sem Medo já apoiou 42 projetos e se fortaleceu com os resultados alcançados pelos grupos apoiados.


Fonte:http://www.fundosocialelas.org/

domingo, 3 de abril de 2016

Themis abre inscrições para curso de Promotoras Legais Populares

Themis ( a letra H se destaca em vermelho)
GÊNERO JUSTIÇA
DIREITOS HUMANOS
15º Curso de Promotoras Legais Populares
Na imagem abaixo dos textos vemos a parte dos olhos de uma mulher negra.


O 15º curso de Promotoras Legais Populares (PLPs) da ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos, parceira do Fundo ELAS, está com inscrições abertas até 8 de abril. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por jovens e mulheres maiores de 18 anos.

O objetivo do curso, que será desenvolvido na Grande Região Cruzeiro, em Porto Alegre, é capacitar lideranças comunitárias femininas em Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, bem como explicar o sistema de organização da Justiça e do Estado. 

A ficha de inscrição está disponível no site da Themis e nas associações comunitárias do bairro Cruzeiro. A ONG ainda realizará um plantão de inscrições no dia 04 de abril, na sala 02 do Postão da Cruzeiro (Posto de Saúde Vila dos Comerciários), das 8h30min às 17h.
A Themos atua na formação de PLPs desde 1993 com o intuito de formar multiplicadoras de Direitos Humanos nas mais diversas comunidades. Seu objetivo é não somente elucidar que todas têm acesso à Justiça, mas que fazem parte desse sistema e que podem atuar dentro dele se souberem as etapas de cada rito.

Ao longo de 22 anos, a Themis já formou cerca de 500 PLPs em 14 edições do curso, as quais atuam em bairros como a Restinga, Morro da Cruz, Centro e cidades como Canoas e Novo Hamburgo.

Como explica a advogada Luana Pereira, uma das coordenadoras do curso de PLP, a escolha da Grande Região Cruzeiro se deve à demanda observada no local. “ Esta localidade abrange os bairros Santa Tereza, Cruzeiro e Medianeira. São cerca de 65 mil pessoas que diariamente são afetadas de algum modo pela ausência efetiva de Direitos Humanos. É preciso que mais mulheres conhecem os seus direitos e multipliquem para outras famílias. Acreditamos que a mudança de cultura pode promover uma sociedade mais justa”, afirma a advogada.

A listagem completa com o nome das inscritas será divulgada no dia 11 de abril no site da Themis.